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A INTERAÇÃO QUÂNTICA: MENTE E MATÉRIA

Einstein acreditava que os eventos quânticos não eram puramente aleatórios, mas que as partículas surgiriam em determinados locais devido a razões ocultas que ainda iríamos descobrir. A ciência afirma hoje que a mente ocupa um lugar de destaque na seleção do local de surgimento das partículas e postula que, uma vez determinado o evento, todas as demais possibilidades ocorreriam em outros Universos inteiramente diferentes. Matematicamente, já é possível a existência de até 11 dimensões extras (veja em Scientific American Brasil de Janeiro de 2009).

A mecânica quântica usa o acaso quântico para chegar a leis determinísticas, mas a influência da mente humana como coparticipante do experimento, e não como mero observador, gera um grande fator complicador nas experiências. Até que ponto nós temos o poder de influenciar os eventos quânticos? E quando não influenciamos, quem ou o que o influencia? Aquilo que não observamos existe mesmo, ou tem apenas uma probabilidade de existir, passando a existir somente depois de observado pela mente humana? Ou é a mente que cria a observação?

Esses questionamentos, longe de serem apenas questões acadêmicas, ocorrem em nossa vida diária. Existe algo como destino, algo como a predestinação, ou temos o poder de mudar o destino? Dois argumentos surgem dessas questões. Se o nosso destino foi irremediavelmente traçado pelo evento do Big-Bang (que gerou um Universo de partículas interligadas pelo efeito teorema de Bell), quem, ou o que, desencadeou essa explosão? E o que existia antes dele?

Já que não existia espaço nem tempo, nesta situação, matematicamente falando, existiam infinitas possibilidades, como se fosse um programa com todas as possibilidades possíveis. Com eventos simultâneos à espera da quebra da função onda. Quem quebra a função onda? A mente do observador.

Se podemos mudar o nosso futuro, pois ele é apenas uma possibilidade e não tem existência absoluta, poderemos também mudar o nosso passado, que não tem também uma existência absoluta? (veja também na entrevista de Amit Goswami em http://orion.med.br)

No campo dogmático inflexível separam as doutrinas que pregam a predestinação absoluta do homem ou a sua salvação através de seu livre arbítrio ou pela graça de um Ser superior. Mas da mesma forma que os estados de matéria e energia, como polos opostos das subpartículas, são verdadeiros, todos os polos opostos também são verdadeiros e plenamente reconciliáveis. Parece haver algo como uma “Mente” ou “Consciência multiversal paralela” responsável pela aparente criação, que quando sintonizada pela mente em estados alterados de consciência, faculta ao homem o poder de modificar a matéria no tempo e no espaço. Se a única coisa que percebemos como real é o que existe no “aqui e agora”, temos o poder de modificar a nós mesmos e, consequentemente, pelo teorema de Bell, todo o Universo sincronizado conosco.

Temos o poder de realizar e mudar o estado das coisas, mas para isso necessitamos sintonizar o nosso “rádio mental” (parafraseando Paramahansa Yogananda) no canal da dita “Consciência Cósmica”. Enquanto estivermos sintonizados com o nosso mundo finito de pensamentos e emoções, não experimentaremos nenhuma mudança substancial em nós mesmos e muito menos no Universo à nossa volta, já que a existência é um fenômeno da consciência.

Sintonizar o nosso “rádio mental” no silêncio que está além de nossos pensamentos, emoções e sensações é experimentar o vazio da meditação. É no vazio físico que todas as partículas surgem e desaparecem, e é no vazio mental que as transformações pessoais ocorrem. Somente quando a nossa mente está vazia é que a voz do silêncio de nossa intuição consegue se fazer audível na forma de insights ou de impulsos criativos e artísticos.

Esse estado mental é descrito em todas as tradições místico-religiosas: o pangree africano, o Samadhi hindu, o Sanmai zen-budista, o êxtase contemplativo cristão (contemplação infusa), o nirvana budista, o fanan muçulmano, a superconsciência de Sri Aurobindo (1872-1950), a supraconsciência de Paramahansa Yogananda (1893-1952), a Grande Imobilidade dos taoístas, etc…

Então…. diante do fato exposto, a doença ou estados alterados de saúde provêm de estados sintonizados da mente patológica com a própria enfermidade. Pois bem, o que temos a fazer em proposta terapêutica para estas mudanças?

A terapia floral quântica esta aí para ser usada, pronta para uso. Já pesquisada e confirmada como método terapêutico, não só válido como único para cumprir este objetivo.

 

Dr. Marco Rogério Marcondes

 

 

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